conheci essa mulher - e ela dizia que se sentia frustrada, oprimida
Hoje estou pintado as palavras em uma folha em branco apenas para ser capaz de dizer que hoje, eu escrevi.
Eu não estou escrevendo com um propósito, ou para compartilhar outra coisa senão pequenas letras pretas que pontilham uma página.
Estou escrevendo com a esperança de que de alguma forma, o ato de perfuração vai começar logo, e algo vai mudar, algo vai se mover.
Acordei cedo, com um peso enorme sobre meus ombros e que esse peso tem vindo a pressionar para baixo em meu coração.
Uma mistura de saudade de casa, dos filhos, do maridão... uma melancolia, ao mesmo tempo uma solidão, uma impotência que invade cada fibra do meu ser.
Hoje eu acordei, quer dizer, nem dormi, com o mesmo medo de ontem, a mesma tristeza, a mesma montanha diante de mim.
Mas hoje eu quero que seja diferente, porque hoje estou exercendo o meu direito de escolha.
Hoje eu escolho alegria.
Hoje eu escolho o amor.
Hoje eu escolho luz sobre as trevas.
Há um canto do céu onde irradia somente a luz... e a essa luz se fez presente no canto superior esquerdo da minha janela misturado ao azul do céu...
Iluminando o meu amanhecer, e as cortinas de renda branca da casa do ouro lado do pátio.
Hoje eu escolho ser como o sol, que mesmo através da espessa camada de cinza, eu persisto.
Estou determinada a deixar a minha luz brilhar mais uma vez... então, hoje, eu vou sair por essas colinas, montes e estradas todo empoeirada e não vou temer nada... vou em busca de levar ajuda a quem necessita...
essa é a minha determinação para hoje....
desabafo no meu diário em 22 de junho, quando estive em uma missão na Africa, mas precisamente em Uganda.
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